Quando pensamos em monstros e criaturas míticas, o que vem à mente são imagens grotescas e aterrorizantes das histórias que ouvimos quando éramos pequenos. Os ogros são uma dessas criaturas, conhecidas pela sua natureza feroz e intimidante. No entanto, existe um ogro em particular que se destaca entre os demais, e que conquistou o coração de muitas pessoas, incluindo o meu: Shrek.

Inspirado no livro homônimo de William Steig, Shrek é a criação da DreamWorks Animation, que se tornou um fenômeno mundial. Lançado em 2001, o filme conta a história de um ogro verde e mal-humorado que vive sozinho em um pântano. Quando seu lar é invadido por personagens de contos de fadas, Shrek se une a um burro falante para resgatar a princesa Fiona das garras de um vilão egocêntrico, interpretado pelo icônico John Lithgow.

O que torna Shrek tão especial é a maneira como ele desconstrói a imagem negativa dos ogros. Em vez de ser cruel e impiedoso, ele é um personagem complexo e humano, com emoções e fragilidades. Além disso, sua personalidade irreverente e sarcástica conquista o público com seu senso de humor subversivo e um pouco ácido.

O sucesso de Shrek gerou três sequências e diversos produtos licenciados, como brinquedos, jogos e roupas. Além disso, a franquia gerou um musical de grande sucesso na Broadway, que arrecadou milhões de dólares em bilheteria.

Shrek se tornou muito mais do que apenas um filme de animação. Ele é um ícone pop que transcende gerações e culturas. Sua mensagem sobre a importância de ser fiel a si mesmo e aceitar as diferenças é universal e atemporal. Não é à toa que Shrek se tornou um símbolo de resistência e empoderamento para a comunidade LGBTQIA+, que o adotou como um herói não convencional que luta contra as normas sociais impostas.

Em conclusão, meu ogro favorito é muito mais do que uma criatura mítica. Ele é um personagem icônico que provou que os contos de fadas podem ser reinventados e atualizados para se adaptar a um público mais diverso e exigente. Shrek é um exemplo do poder da imaginação e da criatividade, que pode transformar até mesmo um ogro em algo extraordinário.