No dia 10 de março de 2019, o voo 302 da Ethiopian Airlines, que ia de Addis Ababa, na Etiópia, para Nairobi, no Quênia, caiu logo após a decolagem, matando todas as 157 pessoas a bordo. A tragédia chocou o mundo inteiro e a Ethiopian Airlines enfrentou duras críticas pela maneira como lidou com a crise.

Imediatamente após o acidente, a equipe de investigação iniciou uma análise minuciosa dos destroços e das informações coletadas da caixa-preta. O relatório preliminar foi divulgado em abril de 2019 e apontou falhas no sistema de controle de voo, conhecido como MCAS (Sistema de Aumento de Característica de Manobra). No entanto, as investigações continuaram a fim de determinar as causas exatas da tragédia.

Em março de 2020, um ano após o acidente, o relatório final foi divulgado pelas autoridades da Etiópia. O documento concluiu que o MCAS foi o principal fator do acidente, pois o sistema havia forçado o avião em direção ao solo, mesmo depois que a tripulação tentou desativá-lo. Além disso, foram apontadas falhas no treinamento da tripulação que dificultaram a tomada de decisões em situações difíceis, como a que enfrentaram.

As consequências do acidente da Ethiopian Airlines foram significativas para a indústria da aviação. Vários países, incluindo China e Estados Unidos, suspenderam as operações com o Boeing 737 MAX, o modelo de avião envolvido no acidente. A Boeing foi forçada a revisar todo o sistema MCAS e a fazer modificações no software do avião. A Ethiopian Airlines também implementou novas medidas de segurança, incluindo o treinamento aprimorado para seus pilotos.

Em resumo, o acidente da Ethiopian Airlines foi uma tragédia que gerou mudanças significativas na indústria da aviação. As investigações concluíram que falhas no sistema MCAS e no treinamento da tripulação foram as principais causas do acidente. A Ethiopian Airlines e a Boeing tiveram que tomar medidas para garantir a segurança dos passageiros, o que incluiu a revisão de sistemas e treinamentos. À medida que a aviação continua a evoluir, é importante lembrar que a segurança dos passageiros deve sempre ser a maior prioridade.